Tudo na mesma.

Tudo na mesma. Treinador perdido, jogador sem qualidade e perspectiva futura não sendo das melhores. Sobre o treinador uma reflexão, o que o clube está esperando para demití-lo? Acha que em 8 jogos, e mantendo as suas convicções pois não vai abandoná-las, ele vai conseguir recuperar este time? Outra reflexão, jogador que não sabe matar uma bola, não sabe fazer uma tabela, não sabe chutar em gol, não sabe cruzar, não sabe dar lançamento, vai aprender a fazê-lo daqui para a frente mesmo com outro treinador? O que indivíduos como estes fazem num time profissional (lê-se pseudo-profissional)? Ninguém vê o esquema perdedor feito com vários jogadores ruins? Só a torcida é que vê este problema? Nos últimos 4 jogos, 1 ponto e nenhum gol feito, e 3 deles em casa.
Sinceramente, dar notas aos jogadores, neste momento, é tarefa amarga, mas vamos lá:
Moretto - Não comprometeu, apenas demonstrou insegurança em lance isolado e a chape pouco incomodou. Nota 7,0;
Patric - Fez a sua pior partida desde que retornou ao Avaí. Erro excessivo de passes misturado a individualidade exacerbada. Não podemos dizer que faltou-lhe vontade, mas faltou-lhe coletividade. Foi o que mais finalizou a gol. Nota 4,0;
Renato Santos - É um dos mais regulares. Foi pouco acionado, mas quando teve que atuar desarmou bem. Não podemos cobrar dele lançamentos precisos e criação de jogadas, pois não é função dele. Nota 8,0;
Leandro Silva - Voltando de lesão, ficou um turno inteiro no DM, jogou todo o jogo e no segundo tempo com gramado molhado. Fez o seu papel, assim como o companheiro de zaga, Renato Santos. Nota 8,0;
Marcinho Guerreiro - Novamente perdido em campo devido ao esquema bizarro do treinador. Ficou fácil de perceber a quantidade de vezes que ele era o último homem da linha de defesa, completamente enterrado no campo avaiano. Nota 6,0;
Pirão - A feijoada consumida em Joinville ainda surte-lhe efeito. Houve melhora com relação a última partida, mas está aquém do que pode ser. Nota 5,0;
Bruno - Jogou bem, principalmente no primeiro tempo, embora quase entregou o ouro num drible besta dentro da área, foi um dos jogadores mais objetivos do time. Mas time que depende de jogada armada pelo Bruno não pode chegar a lugar algum mesmo. Nota 7,0;
Diogo Orlando - Não adianta insistir, é esforçado mas falta-lhe qualidade. Nota 4,0;
Cleber Santana - É o mais jogador mais lúcido, mas infelizmente continua na obrigação de ser o principal criador de jogadas, e não é a dele. É um volante que sabe sair jogando, mas no atual esquema ele não rende. Nota 7,0;
Neilson - Sem comementários. E precisa? Nota 1,0;
Ronaldo Capixaba - Idem. Nota 1,0;
Cleverson - Outro que entrou perdido. Tentou umas jogadas pela esquerda de ataque e só. O drible a mais o atrapalhou e muito. Nota 5,0;
Nunes - Fez mais do que os 2 atacantes que iniciaram o jogo. Mas está aquém do que pode ser. Nota 4,0;
Gilmar - A exemplo de Nunes pode render mais, mas assim como os outros 3 atacantes citados, a bola não chega e finalizar a gol torna-se um parto. Teve que explicar para o Patric que tabela de futebol foi feita para ser executada em campo e não vista na TV. Nota 5,0;
Mauro Ovelha - Perdido. Não tem o time na mão e a sua convicção de que o esquema de jogo é bom e que determinados jogadores devem continuar na absoluta titularidade continua forte. Não é o total culpado, afinal não é ele que erra passes, cruzamentos, finalizações. Mas o posicionamento errado, jogadas de bola parada ineficientes, jogadas coletivas totalmente sem objetividade são de sua responsabilidade. Acho que a maioria da torcida tinha apostado no trabalho dele, mas infelizmente não está dando certo no Avaí e o seu esquema de jogo, que ganhou 5 jogos, perdeu 4 e empatou 1 não está surtindo o efeito desejado. Nota 1,0;

Posicionamento, esquema errado e lentidão.
O time do Avaí é um concentrado de jogadores na defesa, um espaço vazio no meio e um concentrado de atacantes (começa sempre com 2 e termina com 3 ou 4), isto explica a ineficácia do nosso ataque, sem meio de campo atuante, pode esquecer. A nossa defesa tenta, com um batalhão de volantes, armar jogadas. Quando alguns passes dão certo, a bola vai para o Cleber Santana, e aí vem o problema, ele rodopia, vai de um lado para outro, e não consegue achar ninguém livre (time também é pregado) mas passa para o "menos marcado", este por sua vez, quando consegue dominar a bola (outro problema sério, de 10 bolas recebidas consegue matar 3), fica de costas para o zagueiro e tenta alguma coisa, mas a bola levou tanto tempo nestes pés da defesa até o ataque, que o adversário já está com os 10 homens dentro da área, embolando tudo.
Time lento é time previsível. Time que não cria, não marca.

A comissão técnica está desgastada, o torcedor impaciente, os jogadores desacreditados e a Ressacada cada vez mais vazia. E ainda temos que ler declarações de que o time tem trabalhado, que tem melhorado, e que temos na verdade é que se preocupar com os 2 jogos fora de casa. Dá licença! Deste jeito teremos bastante tempo inativo antes de começar a série B, pois não vejo o Avaí disputando semi-finais. Que se mude as convicções, cobre-se de quem deve ser cobrado, que se faça um trabalho psicológico com os jogadores, pois o torcedor se precisar de um terá que pagar e que se contrate e mande o correspondente da posição embora (emprestado, para não paga multa), para não inchar a folha. Tomara que tudo mude, tomara.